sábado, 17 de novembro de 2012

Perda rápida de peso



 Perda rápida de peso

Em modalidades de luta como o judô, o jiujitsu e a luta olímpica, os torneios apresentam divisões por categorias de peso. O objetivo de tal divisão é equilibrar as disputas, minimizando as diferenças de peso, força e velocidade entre os competidores. No entanto, com o intuito de obter vantagem lutando com adversários mais leves e fracos, muitos atletas costumam reduzir seu peso corporal dias antes das competições. Considerando que esses lutadores
competem em categorias cujo limite de peso é muito abaixo de seu peso real, muitos não conseguem se manter dentro do limite da categoria. Conseqüentemente, após os torneios eles recuperam totalmente o peso perdido, resultando em necessidade de reduzi-lo novamente nas próximas competições. Esse ciclo “ganhar-perder” peso repetese inúmeras vezes durante a vida competitiva dos atletas, e está relacionado a alguns problemas de saúde, como disfunções do sistema cardiovascular ou até mesmo interrupção temporária do crescimento. Isso se torna ainda mais preocupante à medida que boa parte dos competidores inicia esse ciclo ainda na puberdade (em média, aos 14 anos de idade).
A pesagem é realizada com 24, 48 ou até 72 horas de antecedência da luta, onde o ideal seria realizar a pesagem no momento da competição para que não pudesse realizar métodos para perda rápida de peso, descritos abaixo, alguns deles:

Métodos de perda rápida de peso:
Dieta gradual
- Jejum (total ou parcial)
- Treinos em locais quentes
- Utilizar roupas quentes
- Laxantes
- Restrição hídrica
- Vômito
- Pílula dietética

Consequências:
- Desidratação
- Hiponatermia
- Diminuição de sódio
- Fibrilação

Referência bibliográfica:
ARTIOLI, Guilherme Giannini; FRANCHINI Emerson; LANCHA JUNIOR, Antonio Herbert. Perda de peso em esportes de combate de domínio: revisão e Recomendações aplicadas. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano;8(2):92-101, 2006

Aulas de capoeira


Capoeira
Elementos Técnicos da Capoeira:
Movimentação:
    *Ginga

 Ataque:
   *Meia-Lua (frente)
                    (compasso)
                    (com as mãos no chão)
   *Rasteira 
   *Martelo 
   *Açoite
   *Benção
   *Armada
   *Queixada
   *Cabeçada
   *Telefone

Projeções  
  *Tesoura
  *Rodão

Floreios
  *Aú 
  *Beija-flor
  *Ponte
  *Bananeira

 Música
  4 tempos (3 tempos marcado e um livre: CAFÉ COM PÃO) palma.
  5 tempos (3 tempos marcados e 2 baixo) berimbau. 

   Instrumentos Musicais
    Berimbau
    Caxixi
    Pandeiro
    Atabaque




Aula Prática do dia 06/11/2012
Alongamento: membros superiores e inferiores.





Aquecimento: todos os alunos deveriam correr pelo  tatame, sendo o pegador, quem fosse pego deveria ficar na posição de cocorinha (defesa), e para voltar à brincadeira poderia ser descolado quando outro aluno realizasse o movimento de meia lua (de fora para dentro) sobre sua cabeça. Em seguida,para descolar o colega deveriam realizar a meia lua em 3 tempos (na sequência em 2 tempos), realizando 2 meia lua em sequência.
Ginga: é a movimentação da capoeira onde a mão que vai a frente (para defesa) deve ser a mesma da perna que está atrás (braço direito à frente, perna direita atrás), alternando braços e pernas de acordo com o ritmo. Após o aprendizado da ginga, realizamos a mesma em duplas, segurando as mãos do colega, em seguida, ainda em duplas, realizando a ginga, sem segurar as mãos.


Armada/queixada: gingando, parando com as pernas paralelas para a lateral (lado direito, por exemplo), cruzando as pernas (Michael Jackson), chutando com a perna que girou.






Floreios: Beija-flor, aú, parada de mãos.

Beija-flor: Uma mão no chão, a outra segura no colega, joga as pernas para o ar, lateralmente.
Aú: Utilizado para entrar na roda de capoeira. Coloca-se uma mão no chão, a outra paralela, chutando, lateralmente, para cima e à frente. (pode ser dividido em: aú de bebê, aú com as perna estendidas, aú com uma mão, aú sem as mãos)
Parada de mãos (bananeira): Mãos no chão em triângulo, pára na posição de elefantinho (cabeça no chão), estende as pernas com o auxílio do professor ou colega. Realizar o movimento olhando sempre para as mãos. Para crianças e iniciantes, pode ser realizado com o auxílio da parede.



Aula Prática do dia 13/11
Alongamento: membros superiores e inferiores.

Aquecimento: Todos os alunos correndo pela sala, a professora fala um elemento da capoeira,como: ginga, cocórinha para os dois lados, aú de bebê, benção, martelo, armada, esquiva lateral com rasteira, bananeira e beija flor. Todos realizam o movimento.


Jogo da exclusão: Todos gingam de frente para a professora, e ao comando devem realizar um elemento da capoeira como: benção, martelo, meia lua, todos o devem fazer, quem não souber fazer ou realizá-lo de forma errada é eliminado do jogo.

Ginga com chute: em duplas, os dois gingam com as pernas opostas, um se defende fazendo a cocórinha, enquanto o outro faz o ataque com chute martelo, quem irá se defender tem que prestar atenção para qual dos lados se defender.


Jogo dos carangueijos: todos andando como carangueijos, quem for desequilibrado e encostar o bumbum no chão está fora do jogo. Demarcar espaço limite para que podem se locomover.
Obs: ao realizar o carangueijo sempre colocar a mão inteira no chão.



Queda de 3: utilização do movimento do carangueijo na Capoeira. Gingando, pés paralelos e cai na posição de 3 apoios, um dos braços vai á frente do rosto para defesa, varia o lado da queda conforme a posição que sofre o golpe.



Ponte: um fica na posição de cama de gato e o outro deita sobre as costas dos colega em decúbito dorsal, formando uma ponte, quando este aluno estiver com os pés e as mãos tocando o chão, quem está fazendo a cama de gato pode sair de baixo e deixar o aluno sem apoio. É importante que respeite o tempo de cada, pois alguns alunos tem medo, portanto o professor deve supervisionar a turma e auxiliar os que precisarem.




Progressão do macaquinho: Após conseguir realizar a ponte, o aluno que está fazendo a cama de gato permanece, e o aluno que está na posição de ponte tentará elevar suas perna, assim voltando a ficar em pé.


Tesoura de bebê: em duplas, um deita de lado, cruza as pernas uma na frente e a outra atrás do colega, tira do bumbum do chão e puxa o colega para o chão.

Roda: para finalizar forma-se uma roda de capoeira e os alunos começam a jogar.








quinta-feira, 8 de novembro de 2012


 Aula de capoeira - 30/10/2012

História da capoeira

Raízes africanas 
A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. 
No Brasil 
Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. 
Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.
A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.
Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro. 
Três estilos da capoeira 
A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.
Após as explicações da professora, a mesma nos passou alguns vídeos para demonstrar e diferenciar os estilos da capoeira.


Segue abaixo os links dos vídeos.
A Capoeira Angola segundo mestre Pastinha:
 Filmes  recomendados
O besouro
A capoeira Iluminada

Referência bibliográfica: